Já são quase quatro meses em isolamento, e agora começa o inverno e o sol aqui quase não entra mais. São raros os enquadramentos de céu que minhas janelas me oferecem. Recorro a novas ferramentas para encontrar respiros na rotina.
Desta vez, com auxílio de um espelho de bolso, por entre prédios, busco por pedaços de céu.
Seguro esse espelho como seguro meu celular – outra tela que me permite ver lá fora. Na palma da mão enquadro prédios e antenas, mas também porções azuis, nuvens, um entardecer rosado e um pontinho de lua.
Projeto contemplado pelo Prêmio Funarte RespirArte
Realização Fundação Nacional de Artes e do Ministério do Turismo
2020
vídeo
4’19”